Vinho do Brasil



PÀGINAS :

A história da produção de vinho no Brasil é recente, até porque o país faz parte daquela noção de Novo Mundo à semelhança de todos os países americanos.

A produção de vinho no Brasil tem muito haver com a história de emigração deste país pois foi com o êxodo de imigrantes italianos que chegaram em força em meados do século XIX que se começou a encarar o vinho no Brasil como uma potencial fonte de receitas para o país, embora numa primeira fase fosse mais um costume e uma tradição italiana mais que outra coisa qualquer. Itália sempre foi uma região muito rica e diversa na produção de vinho e por isso não admira, que numa primeira fase, a produção de vinho tivesse como base o know-how dos imigrantes italianos e as vinhas que eles trouxeram na sua viagem transatlântica.

Com efeito, nas primeiras décadas da produção de vinho, a produção era essencialmente artesanal e ocupando um limitado espaço nos terrenos agrícolas brasileiros. No país em que o chope, cerveja servida sob pressão, é “rei e senhor” dos bares e cafés, o vinho tem ganho paulatinamente espaço no mercado de bebidas brasileiro. O vinho ganhou maior dimensão no Brasil nos últimos 50 anos, foi a partir da segunda metade do século XX que a indústria vitivinícola começou a investir em investigação e inovação e a apostar seriamente na modernização da concepção e produção de vinho, facto ao qual não é alheio o facto de começarem a surgir os primeiros enólogos muitas vezes oriundos de famílias com longa tradição no ramo vitivinícola. Com o avanço da Eneologia, para além da modernização na produção de vinho, passou-se a ter em conta factores decisivos num bom vinho: qualidade e especificidade dos solos, condições climatéricas, controlo do crescimento das vinhas, evolução das técnicas de produção, entre outros factores.


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