Vinho Chileno



O Chile é uma das maiores potências mundiais, no capítulo dos vinhos, e esta potência emergente está crescer a mais de 5 por cento ao ano, em termos de produção em litros e já é sétimo maior produtor mundial e o segundo da América Latina.

A produção vitivinícola no Chile está intimamente ligada à chegada dos conquistadores espanhóis no século XVI. Com efeito, foi por volta de 1550 que os missionários católicos espanhóis introduziram o vinho no Chile por causa dos rituais ligados à Eucaristia entre outros rituais. Francisco de Aguirre Copiapó e Diego Garcia Cáceres foram os pioneiros na plantação de vinho no Chile, na altura dependentes da coroa espanhola.

No século XIX, a produção de vinho conheceu um grande desenvolvimento a partir do momento que o gaulês Claude Gay convenceu o governo chileno a importar variedade de uvas francesas e italianas, incluindo mais tarde variedades de Bordeaux. Na segunda metade do século XIX já podíamos encontrar, no Chile, famosas castas como Merlot, Pinot Noir, Riesling ou Cabernet Sauvignon e o poderio comercial do Chile foi ainda mais beneficiado pelo facto de não ter sido afectado pela praga da Filoxera, que dizimou dezenas de milhares de vinha por essa Europa fora. Assim nos últimos anos, do século XIX, o Chile teve um grande aumento de exportações de vinhos para os países da Europa Ocidental. No século vinte até aos anos 80, do século passado, o Chile praticamente manteve-se na mesma quanto à área de vinha isso deve-se não só aos efeitos da Segunda Grande Guerra mas também legislação restritiva e elevados impostos sobre o vinho. Só com a democracia, durante a década de 1990, o vinho voltou a ganhar importância e novas vinhas foram plantadas e novos investimentos tecnológicos foram realizados e claro o know-how estrangeiro também se fez sentir com a adopção dos barris de carvalho como processo padrão de envelhecimentos dos vinhos e a execução da fermentação em cubas de aço inoxidável. No total de exportações os ganhos com o vinho já somam mais de mil milhões de euros na balança de pagamentos do Chile, o que não deixa de ser um número impressionante.

O Chile é um país na moda, em termos de investimento vitivinícola internacional, pois apresenta condições climatéricas soberbas com luz solar, humidade e temperaturas adequadas mais “trabalhar” algumas das plantações mais famosas do mundo e o solo geralmente é bastante receptivo à plantação de vinhas. Devido ao facto de ser atravessado pelos Andes e por fazer fronteira com Oceano Pacífico, entre outras razões, as vinhas no Chile são especialmente resistente contra doenças e pragas que costumam afectar as vinhas noutros países. O vinho orgânico tem grande destaque no mercado chileno e o vinho chileno através do seu carácter frutado e da sua qualidade intrínseca tornou-se numa imagem de marca do país.

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