Vinho Argentino



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A Argentina é o maior produtor de vinho da América Latina e o quinto maior produtor do mundo com mais de 1200 milhões de litros produzidos e está também entre os dez primeiros países do mundo no que ao consumo diz respeito.

Segundo dados históricos, as primeiras vinhas foram plantadas na Argentina, em 1556, pelo padre espanhol Juan Cédron, na sequência do domínio espanhol na América Latina. Nos finais do século XIX, já havia 2.700 vinhas distribuídas por Las Heras, Godoy Cruz, Guaymallen, depois de as vinhas ter alastrado por “Mendonza”. Ainda no século XIX, dois acontecimentos potenciaram a produção de vinho na Argentina: a implementação da casta Malbec e a introdução de caminhos-de-ferro na Argentina que viria a dinamizar o comércio do vinho na Argentina. Com a imigração na passagem do século XIX para o século XX, novas castas foram importadas como Merlot, Barbera, Cabernet Sauvignon, Pinot Noir, Chenin, Syrah, Riesling, entre outras. E com a imigração novas técnicas de produção de vinho foram adquiridas pelos habitantes locais. Na década de vinte, do século XX, houve uma grande importação de vinhos franceses e italianos devido ao apertar das regras da rotulagem dos vinhos devido às leis e critérios internacionais de vinhos de Denominação de Origem Controlada.

Nos anos ´60, a produção de vinho argentino sofreu duro revés devido a questões ligadas a impostos, mas a partir da década de 80 esse problema deixou de se por e a produção de vinho na Argentina e a área dedicada às vinhas não deixou de crescer, mas levou a que o mercado fosse inundado com muitos produtos de qualidade duvidosa dado a sobre-produção de vinho alicerçada num custo de irrigação baixo.

Mas nos anos ´90, à semelhança da política adoptada pelo Chile, houve uma mudança de mentalidade no ramo vinícola da Argentina e com a paridade Peso/Dólar, apostou-se mais na qualidade em detrimento da quantidade e houve claro investimento em nova maquinaria e tecnologias importadas da Europa. Na década de 2000, com a abertura dos mercados estrangeiros para exportação e com a desvalorização do Peso – a produção tornou-se mais barato e as exportações tornaram-se bastantes lucrativas.


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