Vinho da Italia



Nos dias de hoje, segundo dados de 2009, do Wine Institute, a Itália é o segundo maior produtor mundial, muito perto da França, com uma produção anual de 4.650 milhões de litros anuais. Sendo o terceiro maior consumidor do mundo e apresentando cerca de 693 milhões de hectares de vinhas em todo o país.

O sistema de denominação italiano compreende 4 categorias, a saber: Vino de Tavola (Vinho de Mesa), Indicazione Geográfica Típica ( IGT-Vinho Regional), Denominazione Di Origine Controllata (DOC-Denominação de Origem Controlada) e Denominazione Di Origine Controllata e Garantita (DOCG – Denominação de Origem Controlada e Garantida). Os vinhos DOC já têm um nível relativamente apertado quanto a procedimentos, técnicas e legislação e normalmente aplica-se a uma área menor que os vinhos IGT.

No topo da pirâmide de qualidade e sendo referência nacional e internacional em termos de qualidade temos os vinhos DOCG – esta denominação está destinada a áreas muito limitadas no país e com regras e legislação extremamente apertadas e com características próprias. As garrafas de vinhos DOGC têm um selo de garantia numerado com a denominação DOGC, emitidos pelo Estado italiano. E estes selos têm um código de cores associado: cor-de-rosa para vinhos espumantes (“Vino Spumantes” em italiano), verde para vinho branco e magenta para vinho tinto. Actualmente há cerca de 45 vinhos DOGC distribuídas por 13 regiões italianas, concentrados especialmente em duas regiões: Toscânia e Piemonte.

Na região italiana de Piemonte, situada no Noroeste italiano, dado estar sob o efeito da cadeia montanhosa dos Alpes, as vinhas são plantadas normalmente nos sopés das montanhas em altitudes inferiores a 400 metros.

Nas zonas mais quentes temos as castas Nebbiolo e Barbera e nas zonas mais frias temos Dolcetto e Moscato.

A casta Moscato domina no campo dos vinhos brancos mas a referência nesta região são os vinhos tintos com destaque para Nebbiolo e numa segunda linha Barbera e Dolcetto.

Os mais famosos vinhos oriundos desta região são os vinhos Barolo (os vinhos mais caros de Itália) – é um vinho tinto de cor de rubi,encorpado, com alto teor de taninos e de álcool, podendo encontrar-se sabores alcatrão, rosas, ervas, especiarias, frutos secos, ameixas, cerejas ou couro. Actualmente já há vinhos jovens Barolo, mas é com o envelhecimento do mesmo que este atinge patamares de qualidade superiores) e o vinho tinto Barbaresco, que é um vinho tinto mais jovem e aromatizado que o vinho Barolo, embora tenha uma área de produção pequeno é um vinho tinto muito afamado pela sua elegância e qualidade sendo especialmente adequado para carnes grelhadas.

Na região italiana da Toscânia, situada no Centro-Oeste italiano, domina a casta Sangiovese, que está na génese de famosos vinhos como Chianti, Brunello di Montalcino, Vino Nobile di Montepulciano – todos vinhos tintos e numa classe à parte há os Supertoscanos.

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