Historia do vinho Italiano



O vinho chegou a Itália, nomeadamente ao Império Romano pois a Itália é um país recente, através dos espanhóis em sítios como a Sicília e Sardenha embora haja anteriormente vestígios de plantações de vinhas feitas por árabes e fenícios. Com o conhecimento adquirido com os Etruscos ou com outros povos o povo romano entregou-se à arte do vinho de alma e coração e nos sopés das montanhas iniciou-se a produção de vinho, nomeadamente: Mamertinum, Caecubum e o afamado Falernum. E foi amor à primeira vista como acompanhamento da comida ou sozinho, o vinho rapidamente tornou-se um rito social para os romanos.

O vinho era sinal de alegria, de folia e também de excessos – não espanta assim que Baco fosse uma divindade com grande destaque no Império Romano já que era o deus romano do vinho e da alegria e ficaram célebres as bacanais festejadas em sua homenagem que resultavam basicamente em orgias onde todos os excessos eram permitidos e é preciso não esquecer que os romanos faziam misturas de vinhos regularmente e que o teor alcoólico dos vinhos pró eles consumidos eram bem mais altos do que o volume alcoólico presente na generalidade dos vinhos modernos.

Foi com os romanos que a produção de vinho conheceu importantes inovações tendo em conta a maneira como os gregos produziam o vinho. Não só introduziram o conceito de vinhos maduros/velhos, melhoram as técnicas de pressão existentes, aumentaram a rentabilidade dos solos associando as castas aos solos mais adequados, criaram a opção de o vinho poder armazenado em barris de madeira e descobriram as propriedades de estancamento da cortiça entre outros progressos técnicos ligados aos romanos. E a importância do vinho é bem destacada pelo famoso poeta romano Horácio que escreveu que nenhum poema foi alguma vez escrito por um bebedor de água.

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