Historia do Vinho da Nova Zelândia



A história do vinho na Nova Zelândia está intimamente ligada ao Império Britânico e ao tempo colonial. Rezam as crónicas que foi com o reverendo britânico Samuel Marsden,no primeiro quartel do século XIX, que se plantaram as primeiras vinhas na Noza Zelândia – no contexto de estabelecimento de um Centro Missionário em Kerikeri.Outros atribuem essa proeza a Charles Gordon em Rangihoua e Waitangi.

Mas a produção de vinho não teve grande destaque na Nova Zelândia nos primeiros tempos por diversas razões: em algumas zona da Nova Zelândia, o consumo de vinho era proibido, regra geral a cerveja e as bebidas espirituais eram bem mais populares que o vinho e por norma os neozelandeses utilizavam os terrenos agrícolas para outras actividades económicas com a pastorícia e produção de gado.

Este panorama geral de pouco investimento na produção vitivinícola sofre clara mudança com a adesão do Reino Unido à Comunidade Europeia e consequentemente ao Mercado Único - foi fim da relação comercial excepcional entre Reino Unido e Nova Zelândia, especialmente na carne e lacticínios, e muitos agricultores viram as suas margens de lucro reduzidas e voltaram-se para o vinho. Outros dois factores estiveram na origem do crescimento na plantação de vinhas e na comercialização de vinho nas décadas de 60 e décadas de 70 do século passado – o facto de ter sido aprovada uma legislação mais restritiva quanto aos horários de funcionamento dos pubs neozelandeses e por fim o enriquecimento cultural e aquisição de know-how relativo ao mundos dos vinhos trazido pelos neozelandeses que viajaram pela Europa Ocidental e que experimentaram novas dimensões, práticas e experiências na produção e comercialização de vinho.

Nos anos ´70 do século passado, na região de Malborough começou-se a rotular os vinhos tendo em conta o ano de produção e casta e já nesta década apareceram vinhos relativos às castas de Sauvignon Blanc, Riesling, Pinotage e Muller Thurgau de grande qualidade. Com o crescente sucesso comercial do vinho das castas sobreditas e acompanhado pela frutuosa implementação da casta Cabernet Sauvignon em Auckland e Hawkes Bay levou à criação de uma verdadeira indústria vitivinícola na Nova Zelândia – com cada vez mais investimento a acontecer e com as vinhas a ocupar mais e mais terrenos agrícolas.

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